sexta-feira, 29 de junho de 2012

amai os vossos inimigos

Para o espírita, sobretudo a maneira de ver é diferente, porque ele considera o passado e o
futuro, entre os quais a vida presente não é
senão um ponto; sabe que, pela própria
destinação da Terra, deve prever encontrar nela homens maus e perversos; que as maldades das
quais é alvo fazem parte das provas que deve suportar, e o ponto de vista elevado em que
se coloca, lhe torna as vicissitudes menos
amargas, venham elas dos homens ou das coisas;
se ele não se queixa das provas, não deve
murmurar contra aqueles que delas são os instrumentos; se, em lugar de se lamentar,
agradece a Deus por experimentá-lo,
deve agradecer a mão que lhe fornece a ocasião
de provar sua paciência e sua resignação.
Esse pensamento o dispõe naturalmente o perdão;
ele sente, por outro lado, que quanto mais é
generoso mais se engrandece aos próprios olhos
e se acha fora do alcance dos golpes
malevolentes do seu inimigo.

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